Solidariedade, uma causa de todos

Mar 20, 2019

Solidariedade é uma palavra que indica a qualidade de solidário, para além de incorporar um sentimento de identificação em relação ao sofrimento dos outros. Em muitos casos, a solidariedade não significa apenas reconhecer a situação delicada de uma pessoa ou grupo social, mas também consiste no ato de ajudar essas pessoas desamparadas. É a forma de altruísmo mais elevada que existe no planeta terra. Vivemos um tempo de competição tal que a falta de olhar para o próximo é uma das práticas enraizadas nos nossos passos, quase inconscientemente. Portanto, a pergunta coloca-se: será que é possível mudarmos esta conduta? Sim, é possível, quando a sociedade sensibiliza os seus cidadãos a cuidar, antes de tudo, de si mesmo e isto uma exige aprendizagem diária. Não há dúvida que o espaço mais importante para formar pessoas mais solidárias é dentro de casa; é o espaço familiar que dá às crianças, adultos no futuro, ganharem a oportunidade de aprender a amar de verdade a si mesmas e aos outros. É com a família que aprendemos a compreender, a perdoar, a doar-se, a fazer o bem, a respeitar, a agradecer. Só assim, a sociedade e o mundo transformar-se-ão, já que essa maneira solidária de viver reflete, obrigatoriamente, uma sociedade melhor. O ISU – Instituto de Solidariedade e Cooperação Universitária – foi fundado em 1989 com o estatuto de Associação Juvenil de Âmbito Nacional. Atualmente está constituído como Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD) e pertence, desde 1991, à Plataforma das ONGD’s portuguesas, onde desempenha cargos de direção desde 1997, e tem vindo a atuar no Voluntariado, na Cooperação e Educação para o Desenvolvimento e a Exclusão na Alta de Lisboa. É um exemplo entre muitos, que provam que os Homens cuidam e pretendem um mundo melhor; bem como a JRS, Serviço Jesuíta aos Refugiados, uma organização internacional da Igreja Católica, fundada em 1980, sob responsabilidade da Companhia de Jesus, tem como missão «Acompanhar, Servir e Defender» os refugiados, deslocados à força e todos os migrantes em situação de particular vulnerabilidade, estando atualmente presente em cerca de 50 países no mundo. O próprio metropolitano de Lisboa lançou, há cerca de um ano, a plataforma REDE – Renascer, Erguer, Dedicar e Envolver, cujo objetivo é ligar os que mais precisam com aqueles que, de forma voluntária, querem ajudar, assumindo, assim, o compromisso na promoção de uma estratégia empresarial no domínio da responsabilidade social e da cidadania. Mas vamos mais longe e, em 2002, a União Europeia criou o Fundo Europeu de Solidariedade, acionado até à data, 80 vezes, designadamente em situações de inundações, incêndios florestais, sismos, tempestades e seca, tendo sido ajudados 24 países europeus com um montante superior a 5000 milhões de euros. O mundo precisa de interajuda e pessoas preocupadas umas com as outras. Não apenas num dado momento ou num local específico, mas no globo. Se cada cidade, de cada país, tiver esta consciência, viveremos mais e melhor, num mundo onde a qualidade e a quantidade é justamente repartida.

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